Amplificadores MARK BASS

A HISTÓRIA

Os alicerces da Markbass foram lançados quando o fundador Marco De Virgiliis começou a tocar numa banda aos 15 anos. Embora o seu instrumento principal fosse o saxofone, disse-nos: “Sempre tive a minha atenção e foco no baixo, porque adoro esse instrumento”. Aos 18 anos, iniciou estudos universitários em engenharia eletrónica. “Estudava eletrónica especializada para amplificadores e armários”, conta, “mas passados dois anos, fui trabalhar para uma grande empresa que se dedicava à investigação e desenvolvimento em aplicações de rádio de alta frequência”. Apercebendo-se de que este não era um trabalho que o cativasse totalmente, tomou a decisão de seguir o seu coração e começou a trabalhar em projectos de equipamento musical enquanto continuava a trabalhar a tempo inteiro no seu emprego na empresa.

Não demorou muito até que as ideias de De Virgiliis sobre a amplificação de graves começassem a ganhar forma. Ele explica: “Comecei a fazer alguns protótipos de armários e amplificadores. Ao mesmo tempo, conheci outros engenheiros, alguns dos quais ainda trabalham comigo. Estava sempre em digressão em Itália com o meu pequeno carro e ia a todos os festivais de jazz. Conheci muitas pessoas, e uma das primeiras foi o [baixista dos Yellowjackets] Jimmy Haslip, que me encorajou a continuar a conceber este amplificador.”

O conceito de De Virgiliis para os amplificadores de graves estava mais próximo do de um monitor de estúdio do que de um amplificador de graves tradicional. Como ele diz: “A minha ideia era criar um amplificador em que as frequências médias estivessem mais presentes – queria que o utilizador tivesse o verdadeiro som do seu baixo.” Após cinco anos a dividir o seu tempo entre o seu emprego a tempo inteiro na empresa e as aventuras de conceber, criar protótipos e começar a construir o seu primeiro produto, o amplificador de baixo Parsec, decidiu que era altura de arriscar, deixar o emprego e criar a sua própria empresa. De acordo com De Virgiliis, depois de um revendedor local em Roma ter abordado o baixista de Nova Iorque Frank Gravis – na altura em digressão com a banda do falecido Hiram Bullock – pedindo-lhe para experimentar o amplificador em palco, o baixista foi ter com o revendedor e disse: “Tem de me dar o número deste tipo.” O que é especialmente surpreendente é que, 22 anos depois, o primeiro endossante internacional da Markbass ainda é um ávido defensor da linha Markbass.

Não foi muito depois disso que De Virgiliis teve a oportunidade de trabalhar com Sterling Ball na Ernie Ball/Music Man, projectando um amplificador e vários armários. Mas as ideias e a visão de De Virgiliis eram maiores do que o papel que ele poderia desempenhar trabalhando para outra pessoa. Como ele disse, “Estou apaixonado pelo Sterling, mas tinha a minha ideia e percebi que precisava de a seguir. Falei com a Sterling e decidimos dividir o nosso futuro. Decidi apresentar uma linha completamente nova numa exposição em Itália”. Combinando o seu nome próprio com o instrumento que adorava, nasceu a Markbass.